A anodização consiste num processo eletrolítico que promove a formação de uma “camada” decorativa, protetora e uniforme, obtida através da sua imersão em vários banhos.

Este processo promove a corrosão controlada do metal, de modo a provocar o crescimento artificial e acelerado da película de óxido, com o objetivo de obter uma superfície, com diferentes espessuras “microns (µ)”, resistente à corrosão e com possibilidade de coloração.

A espessura da camada anódica será tanto maior, quanto mais corrosiva for a atmosfera a que o alumínio vai estar sujeito. A espessura normal é de 15µ, podendo optar-se por 20µ para zonas marítimas ou até 25µ em condições muito especiais (proximidade de fábricas que produzam agentes químicos, etc.), no entanto, espessuras superiores a 25 micrómetros não trazem melhorias significativas de resistência à corrosão.

O processo de anodização permite oferece à Arquitetura não só a cor natural do alumínio mas igualmente uma gama de cores conseguidas com a coloração eletrolítica, que vão desde a cor champanhe até ao preto, passando pelas cores bronze. No estado anódico normal, o alumínio fica com uma especto “mate” leitoso, podendo receber tratamentos mecânicos: Polido (especto brilhante) ou Escovado.

Em suma, a anodização permite um equilíbrio perfeito entre diversidade de acabamento em cor e textura, proteção corrosiva, longevidade dos materiais e baixo custo de manutenção.

Da mesma forma, todo este processo pode ser aplicado a chapas de alumínio, permitindo a realização de apainelados e/ou chapas de remates com os mesmos acabamentos que os perfis.